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segunda-feira, 8 de outubro de 2012



Reflexivo para Reunião de Professores



Esta é a história de um rapaz que tinha um gênio muito difícil. Seu pai lhe deu uma bolsa de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, deveria pregar um prego detrás da porta.
No primeiro dia, o rapaz cravou 37 pregos detrás da porta. As
semanas se seguiram e, a medida que ele aprendia a controlar seu gênio, cravava cada vez menos pregos atrás da porta.
Por fim descobriu que era mais fácil controlar-se que cravar pregos atrás da porta.
Chegou o dia em que ele pôde controlar-se durante todo o dia.
Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego cada vez que conseguisse controlar sua raiva e impaciência.
Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar a seu pai que não restavam mais pregos para retirar da porta.
Seu pai o tomou pela mão e o levou até a porta.
Seu pai lhe disse: “Você trabalhou muito duro, meu filho. Porém, olhe
todos esses buracos na porta. Ela nunca mais será a mesma.
Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que você poder ver na porta.”
Você pode insultar a alguém e depois retirar o que disse, porém, o modo com você falou deixa cicatrizes que perduram para sempre.
Uma ofensa verbal é tão daninha como uma ofensa física.
Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a seguir adiante. Nos escutam com atenção, e sempre estão prestes a abrirnos seu coração.
“O sábio não diz tudo o que sabe, e o ignorante não sabe o que diz.” Provérbio chinês

Reunião de ProfessoresA Escola dos Bichos


A Escola dos Bichos


Certa vez os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo e, para isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático, que constava de natação, corrida, escalada e vôo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam cursar todas as matérias e ao mesmo tempo, em regime seriado.

O pato, exímio em natação (melhor mesmo que seu professor), conseguiu notas regulares em vôo, mas era aluno fraco em corrida e escalada. Para compensar esta fraqueza, ficava retido na escola o dia todo, fazendo exercícios extras. De tanto treinar a corrida, ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia mais nadar como antes.

 Entretanto, como o sistema de promoção era a média aritmética das notas das várias disciplinas, conseguiu ser um aluno sofrível e ninguém se preocupou com o caso, exceto, naturalmente, o pobre pato.

O coelho era o melhor aluno do curso de corrida, mas, de tanto tentar a natação sofreu tremendamente e acabou nervoso.

 O esquilo escalava qualquer árvore, admiravelmente, conseguindo belas notas no curso de escalada, mas foi frustrado no de vôo, pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir na árvore e voar de lá para o chão. Em natação ele teve que se esforçar tanto que acabou por passar com a nota mínima em escalada, saindo-se mediocremente em corrida.

A águia foi uma criança problema, severamente castigada desde o princípio do curso, porque usava métodos próprios para atravessar o rio ou subir nas árvores, o que era proibido, pois eles não estavam previstos no programa.

No fim do ano, uma enguia anormal, que tinha nadadeiras, consegue a melhor média em todos os cursos; foi a oradora da turma.

 Os ratos e cães de caça não entraram na escola, porque a administração recusou-se a incluir duas matérias que eles julgavam importantes: “como escavar tocas” e “como escolher esconderijos”. Acabaram por abrir uma escola particular, junto com as marmotas e, desde o princípio, obtiveram grande sucesso.

Autor desconhecido