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sábado, 14 de maio de 2011

ajudando pais

Limites na família e na escola

A educação vem mudando ao longo das últimas décadas. Na década dos 60 a educação era muito mais rígida, os pais davam castigo e criança não tinha querer. Estudos foram feitos e se constatou que esse tipo de educação muita castradora, acabava mantendo os pais distantes de seus filhos. A educação rigorosa passou ser vista como causadora de traumas infantis. 
Com base nesses fatos a sociedade acabou no outro extremo, onde se viu diante de uma educação
muito permissiva, sem limites e a década de 80 novos estudos constataram que os limites, quando bem administrados,
protegem a saúde mental das crianças.

Crianças sem limites acabam por desenvolver descontrole emocional, histeria, ataques de raiva e dificuldade crescente
de aceitação de limites, distúrbios de conduta, desrespeito aos pais, colegas e autoridades, incapacidade de
concentração, dificuldade para concluir tarefas, excitabilidade, baixo rendimento, agressões físicas se contrariado,
problemas de conduta, problemas psiquiátricos nos casos em que há predisposição.

Portanto hoje revendo a nova educação observou-se que é importante impor limites sim, mas que o importante está em
dosar esse limite. A relação ficou mais democrática, criança tem querer sim. No entanto essa educação é mais difícil de ser
conferida, os pais sempre se questionam se estão errando e onde estão errando.


Ninguém pode respeitar seu semelhante se não aprender quais são os seus limites. Isso inclui compreender que nem
sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida. Os pais devem ensinar as crianças a tolerar pequenas frustrações no
presente para que, no futuro, os problemas da vida possam se superados com equilíbrio e maturidade. Desenvolver a
capacidade de adiar satisfação.

Evitar que seu filho cresça achando que todo mundo têm que satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer, não
conseguir lidar bem com a contrariedade, tornando-se, frustrado e amargo. Saber discernir entre o que é uma
necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
Necessidade é algo que, se não atendido, pode levar o indivíduo a ter problemas sérios no seu desenvolvimento, seja
físico, intelectual ou emocional. Desejo é vontade de possuir algo, de realizar algo, que pode ou não ser importante para
o desenvolvimento. Está vinculado ao prazer.

Dar exemplo ( quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a dia dentro desses mesmos
princípios - ainda que a sociedade não tenha apenas indivíduos que agem dessa forma).

Dar limites não é bater nos filhos para que ele se comporte, ser autoritário, gritar com as crianças para se atendido,
deixar de atender as necessidades da criança. Provocar traumas emocionais (toda criança tem capacidade de
compreender um “não”, sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este
“não”tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas e morais). O que provoca traumas e
problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física, que, em
geral, começa com a palmadinha leve no bumbum, humilhações e desrespeito à criança.

Como disciplinar sem bater? Premiando ou recompensando o bom comportamento, entendendo que premiar não é
obrigatoriamente “dar coisas materiais”. Fazendo com que a criança assuma as conseqüências dos seus
atos (positivos ou negativos).

Lembrando-se de que, quando necessário, embora com autoridade e não autoritariamente, a última palavra - deve estar claro para os filhos - será sempre a dos pais.

Como não perder a autoridade ao disciplinar? Cumpra o que disse (seja prêmio ou conseqüência), seja coerente (não mude de atitude). Faça com que seus filhos gradualmente assumam responsabilidades.

Os pais precisam de limites pra si próprios. Jamais aplique limites a seu filho visando ao seu próprio interesse ou prazer
pessoal. Não viole regras, isso também é falta de limites. Lembre-se: seu filho está permanentemente aprendendo
com você. Não estabeleça regras diferentes para seus filhos. O que vale para um, vale para todos.

Nunca esqueça dos direitos dos filhos:

- Amor;
- Segurança;
- Igualdade de tratamento;
- Justiça;
- Disponibilidades de tempo dos pais.
O papel de educar as crianças é dos pais, a escola apenas reforça a educação conferida em casa.
 


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